Era uma vez um sábio que vivia próximo a um rio. Ele e sua esposa não tinham filhos. Certo dia, quando o sábio estava rezando no meio do rio, uma águia passou sobre ele e soltou uma rata sobre suas mãos. Ao ver a rata em suas mãos, decidiu levá-la para casa, para sua mulher.
Certa vez viveu um piedoso brâmane em uma aldeia. Ele costumava executar rituais religiosos. Em uma ocasião, ele foi recompensado pelo trabalho que prestara a um homem rico com uma vaca, a qual o brâmane decidiu levar para casa. No caminho, três malandros viram o brâmane trazendo a vaca. Eles eram preguiçosos, e queriam enganar o brâmane para que pudessem roubar-lhe a vaca. Então, eles criaram um plano.
Há muito tempo, viveu na floresta um grande bando de elefantes. Seu rei era um elefante enorme, de presas majestosas. Ele cuidava do bando com muito amor e carinho. Certa vez, uma grande seca assolou a região. Como não chovia uma vez sequer nos anos que se passavam, todos os rios e lagos secaram. Pássaros e outros animaizinhos morreram de sede. Os elefantes selvagens sofriam, e seu rei sabia que se eles não conseguissem água logo, muitos não resistiriam à sede. Ele tinha de achar água o quanto antes.
O ignóbil que atinge uma posição elevada atenta contra a vida do seu amo, como o rato que, tendo chegado a ser tigre, tentou matar o eremita.
O Pancha Tantra (ou Panchatantra), consiste em cinco escrituras contendo 87 fábulas de animais e contos mágicos com instruções morais, consciência, estratégia e comportamento. Nenhum texto sânscrito datado de antes do século 1000 D.C. foi encontrado. Segundo a tradição hindu, o Pancha Tantra foi compilado aproximadamente no século 200 D.C. pelo sábio Pandit Vishnu Sama. Acredita-se que mesmo na época que foi escrito as fábulas já eram ancestrais utilizados tradicionalmente na educação de crianças.