O quê yoga tem a ver com química de produtos naturais? Bem, nada. E tudo. Se pensarmos que muitos hormônios humanos são derivados de esteróis e eicosanóides, e ainda incluem peptídios modificados e outras substâncias “estranhas” como tiroxina e triiodotironina, que contém iodo, e que muitos exercícios de yoga apresentam efeito direto sobre glândulas hormonais, pode-se fazer uma conexão entre yoga e metabolismo secundário. O problema é justamente o limite onde termina o metabolismo primário e se inicia o secundário. Não é nada claro.
Cerca de 10 milhões de pessoas ao redor do mundo recebem diagnóstico de câncer anualmente. Além disso, nos últimos sessenta anos, a contagem média de espermatozóides em alguns países caiu pela metade, enquanto a incidência de malformações do sistema reprodutivo masculino aumentou consideravelmente. Há suspeitas de que tais efeitos estejam relacionados à contaminação ambiental. O presente estudo divulga dados sobre os efeitos de determinados produtos químicos industriais na saúde de cobaias, animais selvagens e seres humanos. Esses materiais são suspeitos de atuarem como disruptores endócrinos – substâncias que causam distúrbios na síntese, secreção, transporte, ligação, ação ou eliminação de hormônios endógenos e, assim, com o metabolismo, alteram também a diferenciação sexual e a função reprodutiva. Bisfenol A, ftalatos, alquilfenóis, dietilestilbestrol, componentes de filtros solares, plásticos, detergentes e outros produtos industriais de amplo emprego são apontados na literatura como disruptores endócrinos.

O que muita gente ainda não sabe é que vários produtos largamente consumidos no cotidiano fazem uso dos chamados disruptores endócrinos (em inglês: endocrine disruptors – EDs), substâncias que causam distúrbios na síntese, secreção, transporte, ligação, ação ou eliminação de hormônios endógenos e, assim, com o metabolismo, alteram também a diferenciação sexual e a função reprodutiva.
