Dizem que, certa vez, havia um guerreiro muito famoso que, vagando pela floresta, encontrou um monge meditando sob uma árvore. Ao se aproximar, apresentou-se e disse:
- Mestre, depois de passar uma vida inteira guerreando, comecei a pensar sobre a vida e a morte, sobre o amor e o ódio, o certo e o errado. Com o peso da idade começando a se abater sobre mim, começo a considerar para onde minhas decisões me levarão. Gostaria de fazer uma pergunta que nunca havia tido a oportunidade de fazer para ninguém: o que é o inferno e o que é o céu?
O monge, que até então ouvia atento e com a expressão serena, de repente virou-se para o guerreiro e começou a descarregar em cima do sujeito todos os impropérios de que tinha conhecimento, e a ofender o estupefato soldado até a enésima geração. Não era nada difícil enfurecer um kshatriya e este, especialmente raivoso, tomado pela cólera, com o rosto já vermelho e os olhos esbugalhados, sacou sua espada e já estava prestes a decapitar o monge quando ele, serenamente, disse:
- Isso é o inferno.
Voltando a si, o guerreiro percebeu o absurdo de sua reação, e, soltando sua espada, ajoelhou-se aos pés do monge. Com os olhos tomados de lágrimas, ele, humilde e sinceramente, pediu perdão. O monge apenas disse:
- E isso é o céu.
- Mestre, depois de passar uma vida inteira guerreando, comecei a pensar sobre a vida e a morte, sobre o amor e o ódio, o certo e o errado. Com o peso da idade começando a se abater sobre mim, começo a considerar para onde minhas decisões me levarão. Gostaria de fazer uma pergunta que nunca havia tido a oportunidade de fazer para ninguém: o que é o inferno e o que é o céu?
O monge, que até então ouvia atento e com a expressão serena, de repente virou-se para o guerreiro e começou a descarregar em cima do sujeito todos os impropérios de que tinha conhecimento, e a ofender o estupefato soldado até a enésima geração. Não era nada difícil enfurecer um kshatriya e este, especialmente raivoso, tomado pela cólera, com o rosto já vermelho e os olhos esbugalhados, sacou sua espada e já estava prestes a decapitar o monge quando ele, serenamente, disse:
- Isso é o inferno.
Voltando a si, o guerreiro percebeu o absurdo de sua reação, e, soltando sua espada, ajoelhou-se aos pés do monge. Com os olhos tomados de lágrimas, ele, humilde e sinceramente, pediu perdão. O monge apenas disse:
- E isso é o céu.