EUA 12/01/2010 - Pesquisadores avaliaram mais de 50 mulheres com idade média de 41 anos para determinar os efeitos somáticos da ioga. Eles descobriram que a prática reduz os níveis de um componente químico no organismo, a interleucina-6 (IL-6), citocina ligada aos processos inflamatórios. O estudo verificou também que a vulnerabilidade ao estresse é menor neste caso.
O estudo foi conduzido por pesquisadores da Ohio State University, nos Estados Unidos, e foi publicado na revista Psychosomatic Medicine. As participantes foram divididas entre as que já faziam ioga regularmente e outras que estavam começando a praticá-la. As mais experientes estavam habituadas a pelo menos duas aulas por semana nos últimos dois anos.
Ao chegar ao centro de pesquisa, as mulheres respondiam a questionários psicológicos e tinham uma amostra de sangue retirada de seu braço. A primeira avaliação possibilitava a determinação dos níveis de estresse e da IL-6 no sangue. Um cateter era colocado em uma veia, permitindo a retirada frequente de pequenas amostras de sangue para medidas sequenciais da interleucina.
A seguir, elas eram submetidas a uma série de testes como, por exemplo, resolver operações matemáticas de cabeça, seguidos de situações físicas extremas como frio e calor. Depois, novamente, testes intelectuais. Tudo isso visando a simular situações de estresse do dia a dia.
Para tentar medir o efeito das atividades físicas sobre o grau de estresse, o grupo era novamente dividido. Para fazer exercícios convencionais em esteira rolante, ioga ou simplesmente relaxar vendo filmes.
A ioga é basicamente composta de práticas respiratórias e movimentos corporais. Os cientistas não foram capazes de identificar qual componente da ioga atua na redução do estresse bioquímico do corpo.
Fonte: G1