Com a chegada dos tempos modernos precisamos até de motivos “científicos” para soltar aquele sorriso e desfrutar de bons momentos de alegria.
Já inventaram até a “terapia do riso” ou “risoterapia”, e a versão indiana – “yoga do riso”. Há também outra modalidade muito conhecida entre nós: “Doutores da Alegria”, trabalho do médico norte-americano Dr. Patch Adams que resultou no filme Patch Adams – O amor é contagioso. Mas doença é “coisa” séria. Se estou doente quero logo um remédio, um tratamento e muita paz, não é mesmo? Por que insistem tanto em nos fazer sorrir, se a vontade é de chorar, resmungar e ficar “deprê”?

A respiração é vital. Nós nascemos com a nossa primeira inspiração. E deixamos esse corpo físico com a última expiração. Entre a primeira inpiração e última expiração, incontáveis ciclos respiratórios acontecem durante a vida. E a forma como respiramos tem influência direta em nossa saúde física e mental, moldando a nossa própria personalidade. Quanto mais lenta e profunda a nossa respiração, mais longa e serena será a nossa vida.
Svatmarama, um sábio do século XIV, afirmou a importância fundamental da respiração no Hatha Yoga Pradipika:
"A vida é o período entre uma respiração e outra, uma pessoa que só meio respira , apenas meio vive. Quem respira corretamente, adquira o controle de todo o ser. "
Svatmarama, um sábio do século XIV, afirmou a importância fundamental da respiração no Hatha Yoga Pradipika:
"A vida é o período entre uma respiração e outra, uma pessoa que só meio respira , apenas meio vive. Quem respira corretamente, adquira o controle de todo o ser. "

Como já dito no artigo anterior, a regularidade (abhyasa) é um aspecto essencial para progredir no caminho da Yoga. Se não praticarmos Yoga regularmente, por tanto tempo que nossa mente permitir, é improvável que alcancemos a meta. Nesse processo dinâmico de autoconhecimento, surgirão inúmeros obstáculos que nos desafiarão a manter a regularidade na prática.
No livro I do Yoga Sutras, Patanjali nos expõe quais são os principais obstáculos:
No livro I do Yoga Sutras, Patanjali nos expõe quais são os principais obstáculos:
Para qualquer aspecto da vida que quisermos nos desenvolver, é necessário auto-esforço, disciplina e regularidade até alcançar a maestria. Se quisermos nos tornar bons médicos, precisamos de muitos anos de estudo, horas e mais horas, dias e mais dias, de constante empenho para dominar a técnica. Até para ser um bom ladrão, é necessário que se dedique e aprenda os meandros para não ser pego facilmente. Imagine, então, para o maior objetivo da vida, que é o conhecer plenamente a si mesmo, que pode vir através da prática sistemática de yoga.